Acredito que as coisas mais incríveis do mundo foram criadas por aqueles que realmente sabiam amar.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Tinkal Temple II


B E A U T Y

Achei o video interessantíssimo, apesar de primeiramente ter subestimado o autor por conta de uma crítica que faço sobre: Ser humano. Ao refletir, vi que há enorme semelhança com a idéia dos Gregos, então mudei de idéia.

 Lísias em seu discurso no livro Fedro cita:

   "Ademais, a concupiscência de muitos amantes tem por alvo preferido muito mais a beleza do corpo do que o caráter e as condições pessoais. Em consequência disto, é sempre duvidoso que eles, uma vez satisfeito o desejo, estejam dispostos a continuar essa amizade, desde que desapareça o desejo."

Pausânias, no Simpósio afirma:

Minha opinião é a seguinte: deixei claro desde o princípio que a questão é complexa. Em si mesma a ação não é bela nem desprezível. Bela é a ação belamente praticada, desprezível é a ação vergonhosa. Desprezível e má é ação que gratifica o mau, bela é a ação que com beleza gratifica o bom. Mau é o erasta vulgar, erotizado pelo corpo mais do que pelo espírito, Não é constante por, ser erasta de objeto inconstante. Fenecendo a viçosa flor do corpo, alvo de sua cobiça, o erasta "alça voo" sem acatar palavras e promessas juradas. Mas quem se une a um caráter nobre, fundido ao constante, permanece erasta a vida toda.
Nossos costumes pretendem distinguir muito bem essas duas categorias de erastas: os que merecem gratificação e os que devem ser evitados. Pelos motivos expostos (são citados alguns exemplos e referências até então) os costumes recomendam seguir uns e distanciar-se de outros. Os costumes determinam a inclusão de erômenos e eratas em uma das duas classes. Reside aí a razão pela qual se declara mau ceder logo à conquista. Permita-se a ação do tempo, na maioria dos casos, juiz sagaz.

PS: Filosofia do desapego e poliamor??? Por gentileza caros irmãos.

Uma pena, o video original foi censurado. Fiquem com a short versão...




As passagens de imagens fazem clara alusão à este conceito.
A inocência do início é exposta como algo divino, cheio de exemplos ternos e naturais. O usufruto é dado como um bem maior. O problema é que para gozar do divino, deveríamos ser mais que homens... E a interpretação sobre o que é comumente reconhecido como belo traz algumas consequências (afinal, mesmo sendo "tão exclusivos", não somos mais especiais que qualquer outro ser humano). A partir daí, achei muito interessante o modo no qual o video sequencia.