Empresta-me a caneta Senhor, pra que eu possa escrever mais
uma poesia.
- Mentira.
Eu não teria dito isso; Algo tão pequeno e fútil sempre tem
uma carga de condenação pesada nesse país... Direi então pra melhorar: uma
Ata... Protocolo... Boletim de Ocorrência... Coisas das quais eles estejam mais
acostumados a inclinar-se e respeitar.
Inicia o dia as 10hs e graças aos Argentinos estão abertas
as portas da pedincharia pra que eu sempre tenha that diary free coffe – Afinal, algo deveria funcionar nesse 1º fajuto
mundo que popularizam e midiatizam.
Café numa manhã do fim de junho, ao sol de um Estado quente. – Não sente calor com esse casaco garota? Pergunta um senhor – e eu, o que eu sinto, o que sinto? Calor?
Café numa manhã do fim de junho, ao sol de um Estado quente. – Não sente calor com esse casaco garota? Pergunta um senhor – e eu, o que eu sinto, o que sinto? Calor?
Depois dessa, reacende até o crime político latente. Se
fosse meramente o calor um problema, não me manteria exemplar sulista no Rio de
Janeiro.
Mais uma fase, mais um mês que se vai – Parece que o eixo da
terra vai mudar de posição, pelo menos. Há 26 mil anos, em setembro essa coisa
vai acontecer... Mas e Ariana, as novidades? Outro poema/desabafo? Segue a
triste solidão?
Quiçá encano nessas supostas naves quais estão com olhos
vorazes voltados para o nosso chão por influência do magnetismo excêntrico que
trará tal modificação na geologia e clima. Seria bom, ein? Me faz recordar dum
poeméco que escrevi quando passei sufoco querendo matar com uma lança e sendo
ameaçada de morte naquela mentira