“Como o lobo ama o cordeiro, ama o apaixonado o seu amado”.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Eu não quero fazer nada além do que estou fazendo.
Eu não sinto querer fazer algo diferente do que estou a fazer.
Meus assuntos são muito diferentes dos que vejo as pessoas doarem disposição.
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Eu quero perceber as variações melódicas nas músicas deste rapaz de 16 anos.
E não posso responsabilizar-me de algum outro querer ou não o mesmo, afinal, dentro de todas estas questões psicológicas existem máximas, máximas nas quais partes de mim navegam como fótons e esse movimento ainda não é bem explicado. Uma delas garante-me não aplicar preocupação no que os outros se interessam. Eu acredito nestas máximas. Acredito no universalismo delas.

As coisas mudam, e essa janela parece abir-se num mundo totalmente diferente. Algumas cousas simplesmente perdem o que seria interpretado como significância.
Peço desculpas aos que precisam conviver comigo. São claros e espontâneos os gestos que partem de mim, onde há demonstrações de que alguns assuntos acabaram por desaparecer da alma. Foi por longa e massiva trilha que encontrei certas respostas. Num mundo com tanta gente e dificuldade para encontrar professores, não é tarefa fácil pra ninguém e não há possibilidade de retorno.

Alguém postou um video onde uma criança sente a chuva pela primeira vez, e questiona: Por que nos tornamos imbecis? O ponto principal está focado na imbecilidade e concordo.

Estava ouvindo Bach, por favor não imaginem tanta erudição, foi apenas o fato. Estava a escutá-lo e terminou a bateria, no exato instante não o percebi calar e então, no momento anterior ao meu próximo firmamento ouvi uma "música", o som de uma correia de garagem, coincidentemente repetindo as mesmas notas no mesmo espaço e de tempo - música - pensei e logo notei que não haveria a possibilidade de ser, pela realidade das coisas. Um barulho ritmado, foi o que concluí, pois o é. Meu cérebro assimilou de uma maneira diferente no início, pois eu estava atenta aos sons, mas... Quando dediquei raciocínio, logo percebi que era semelhante às  músicas de baixa qualidade, contra quais muito empreguei agressividade adolescente e pseudo analogias carregadas de tenro conhecimento cultural e intelectual. Eu ralhava, e me indignava com um dos fatos mais banais do mundo: "Como podem escutar funk!?"
Foi então que assumi, estamos sujeitos à impotência quando em pauta está responder o que é: Facilidade.
Assimilar um barulho ritmado é mais fácil do que dispor esse volume de água e de gordura na compreensão sobre a complexidade que há num acorde.  Eu acredito que aceitar os pré-moldes atrapalham bastante e o resultado disto é o que conhecemos como realidade.
 As palavras têm todos os significados que precisariam ter, quando há a doação e intenção para isso. O dualismo é compreendido como contradição, então afirmar que se deseja viver de uma maneira fácil, pode e não, ser compreendida em sentido literal e verdadeiro. Eu, em meu íntimo, quero viver da forma mais fácil possível.
Retornando a falar sobre o "sinônimo", a imbecilidade.  Fato que leva as pessoas a seguirem a caminhada de maneira vulnerável... No dia em que questionei sobre o som da garagem, realizei que: Bom, existe uma razão para frustrar-se com os talentosos. Isso é algo que segue encaminhando pacientes aos psicólogos, já que é mais fácil compreender o fácil da forma mais difícil e não pensar no estudo e  dedicação.
Retorna a imbecilidade como algo que movimenta, mas que na verdade não é o fator chave para estas "coisinhas" que podem dificultar a vida.

Não nos tornamos imbecis, apenas esquecemos as coisas importantes com toda essa facilidade de nos condicionarmos ao comodismo e falsa conceitualização do que seria tido como verdade. Não nos tornamos imbecis, já somos imbecis. Imbecis que preferem pensar que não há nada a se fazer a respeito, por que é mais fácil aceitar a primeira impressão e não questionar sobre algo que existe além da preconcepção criada instintivamente.

É uma vergonha querer dar um ar filosófico a estas linhas, mas eu preciso conversar sobre assuntos do gênero com aqueles que entendem e os que estão disponíveis a querer aprender a minha não sabedoria.



Tenho consciência de todas as coisas, sei que Yoñlu não tinha um inglês excelente e que alguns usariam este argumento como crítica sobre a  propaganda que fiz nesta postagem. Os que preferem dificultar desvirtuam o valor da intenção. Mas afirmo que não há supervalorização sensacionalista quando o acho bom. É apenas o interesse no mesmo assunto. A falta de poder discutir estas importantes idéias, mesmo com estranhos que nunca saberiam toda a verdade sobre quem somos, nos torna um pouco solitários. É o que a sociedade pragmatizou como: Individualismo.

 Não mencionarei a simplicidade, já que, sentada aqui, outra verdade me conduz a saber que tenho muito o que aperfeiçoar na aplicação das minhas percepções > julgamentos. Essa última frase é testemunha desta necessidade, e isso não vem das palinódias das quais li, mas sim de um senso comum quando o que se faz é questionar...
 a vida.



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