Gentemmmm!!!
Um Sarau Mantiké!!!

sábado, 11 de junho de 2016




Será queles vão gostar d'eu cantano???
Amanhã apresentarei 4 músicas num sarau que ajudo a organizar,
Acreditam!?
É por isso que fico ansiosa e acabo fazendo coisas sem sentido como esse Gif aí.
rsrs
Mas parando com a brincadeira, e falando de coisa séria e importante, venho comunicá-los que é com imensa alegria que percebo por experiência própria que o movimento de representatividade feminina está envolvendo cada vez mais as pessoas de sã consciência no mundoooo!
É verdade.
Em nosso Sarau existem mais artistas mulheres do que homens. 
Achei maravilhoso o fato!
Sem contar que a expressão do feminino está intrínseco nos poemas, no meu repertório e na expressão da Bárbara que vai apresentar uma música autoral maravilhosa!
Nesse evento propomos poesia, música, dança, teatro e fotografia em um amplificado sentido da coisa, pois estamos em contato com um centro artístico onde só trafegam feras do talento ou da sorte (possibilidade) e isso é um enorme desafio. Mas também, é algo bastante instigante, pois acreditamos que será engrandecedor quando realizado com sucesso nosso espetáculo que em essência tem o fomento da arte,

Grupo Mantiké,

Artistas essenciais, que precisam gritar pra fora um pouco dessa verdade. 
Lançando ao chão as amarras sociais que impedem de sermos o que de fato queremos ser.
Mantiké é uma palavra  que retirei de um texto do livro Fedro, de Platão.
É precedente da alegoria que eu havia, a muito tempo, postado aqui no blog *--*

Sigam a dimensão, por Platão, para situarem a consciência e a ideia com lógica e razão.
E assim, talvez, identificarem-se com nossa vontade do espírito artístico:

Elogio do amor
SÓCRATES: - “Então imagina, encantador rapaz, que o discurso anterior foi proferido por Fedro, filho do mirrinúsio Pítocles, e o que eu agora pronunciarei, por Estesícoro, filho do himereu Eufemo. O início deve ser: Não foi verídico este discurso ao dizer que, apesar de se ter um amante, é prudente conceder mais favores ao não apaixonado, porque aquele é louco, enquanto que este possui discernimento. Isto seria
verdade se a loucura fosse apenas um mal; mas, na verdade, porém, obtemos grandes bens de uma loucura inspirada pelos deuses. A profetisa de Delfos e as sacerdotisas de Dodona prestam grandes serviços às pessoas e aos estados da Grécia quando estão em delírio. Em seus momentos lúcidos praticam somente coisas sem importância, ou nada fazem. E seria supérfluo dizer que a Sibila e outros adivinhos, agindo sob a inspiração divina e predizendo o futuro, corrigiram muitas coisas, como todos sabem. E esse fato deve ser mencionado como prova de que também os antigos, inventores dos nomes das coisas, não consideravam a loucura como desprezível ou desonesta. Deram eles à arte de prever o futuro o nome de “maniké”, “mania”, considerando-a como uma dádiva dos deuses, um bem. Os contemporâneos, que não entendem as belas palavras, introduziram, sem nenhum propósito nessa palavra, um “t”, transformando-a em “mantiké”, a arte divinatória. Ao contrário, a investigação do futuro, feita por homens que não são inspirados, que observam o voo dos pássaros e outros sinais, é a “oionoistike”, pois esses adivinhos procuraram atribuir ao pensamento humano (oiêsis) a inteligência (nous) e o conhecimento (istoria). Os modernos, mudando o antigo “o”no enfático “ô”, deram a essa arte o nome de “oiônoistike”. Assim, o dom da profecia supera em perfeição e em dignidade a arte dos augúrios, tanto no nome como na própria coisa - e assim também o delírio que provém dos deuses é mais nobre que a sabedoria que vem dos homens. Assim nos garantiam os antigos.
Quando as epidemias e os terríveis flagelos caíam sobre os povos como castigo de pecados antigos, o delírio, tomando conta de alguns mortais e inspirando-lhes as profecias, levou-os a descobrir remédios aos males e o refúgio contra a ira divina nas preces e nas cerimônias expiatórias. Foi, pois, ao delírio que se deveram as purificações e os ritos misteriosos que preservaram dos males atuais e vindouros o homem realmente inspirado, animado de espírito profético, revelando-lhe, ao mesmo tempo, o meio de se libertar desses males.
...aos interessados, deixei o final do texto: 
Há ainda uma terceira espécie de delírio: é aquele inspirado pelas Musas. Quando ele atinge uma alma virgem e pura, transporta-a para um mundo novo e inspira-lhe odes e outros poemas que celebram as gestas dos antigos e que servem de ensinamentos às novas gerações.
Mas quem se aproxima dos umbrais da arte poética, sem o delírio que é provocado pelas Musas, julgando que apenas pelo intelecto será bom poeta, sê-lo-á imperfeito, pois que a obra poética inteligente empalidece perante aquela nascida do delírio.
Essas são as vantagens do delírio que derivam dos deuses. Não devemos pois temer nem nos deixar perturbar por um discurso no qual se afirma que se deve preferir ao apaixonado o sensato.
É o primeiro que deve receber os louros da vitória, pois o amor foi enviado ao amante e ao amado, não pela sua utilidade material, mas, ao contrário - e é o que mostraremos -, esse delírio lhes foi incutido pelos deuses para sua felicidade. Essa prova suscitará o desdém dos maus, mas persuadirá os sábios.
Nessas condições, o que desde logo é necessário fazer é indagar qual é a verdade acerca da natureza da alma, observar seus estados e obras, indagar se a sua natureza é divina ou humana.

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Então, meus Caros, é com este envolvente fluxo de inspiração que pretendemos iniciar uma história, que pode ser breve, ou pode ser longa.
O que de fato espero é que todos os envolvidos sintam-se realizados. 
Sempre.

Em off fica a idéia do nosso roteiro, mas de maneira sucinta, explico aqui como iremos proceder ao longo dessas horas, aproveitando a oportunidade desse maravilhoso espaço que é o Bar e Restaurante Sarau, em Paraty:
Na abertura, haverá nossa poeta Vanessa  Magalhães trocando uma palavrinha sobre o seu trabalho e o pré - lançamento de seu livro - Poesia Colorida, logo as apresentações musicais,  menção dos artistas quanto às galerias (pintura e fotografia), poemas recitados, tudo antecedendo um intervalo que logo prossegue com uma esquete teatral, mais música (agora autoral), mais poemas e o palco abrirá para os declarados artistas que poderemos encontrar nesse evento.

Será belo!

Com as músicas que interpretarei pretendo contemplar o prestígio de Carlos Lyra, Caetano Veloso e Chico Buarque.
Por final, cantarei junto com ao Tainã, uma música que precisa voltar à tona por sua representatividade e crítica social:
A Comportamento Geral de Gonzaguinha.
E logo após, ficarei nos bastidores, registrando o evento com fotgrafias e fazendo aquela social com quem estiver prestigiando as imagens que deixarei expostas na galeria.

Esse é um excelente momento para todos nós!
 Espero que tudo funcione.
Será algo engrandecedor. 

Logo que estivermos na ativa, postaremos como está decorrendo essa história e ficarei  feliz caso a acompanhem.

Bjão, e perdão pela informalidade de escrita e modo que expus esse assunto.
Até o resultado!

1 comentários:

Vanessa Magalhães \\ disse...

Bora lá que tá chegando a hora! Ariana, ficou muito maneiro o texto! Será um sucesso, já é, para mim! kkkk Até já

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