Poemas 2018

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Gosto
do cheiro
do gosto
da técnica
Rítmica
O Sorriso
do teu
Beijo

28 de junho de 2018

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YV I

Não há lentes que copiem o que vejo
Meus pesadelos ansejos
Todas desgraças
Desejos
Encanações se fraquejo
Meus desprezos e lampejos
Temeroso fico ao tê-los.
Tristeza refém do aparte
à morte
quem vem de marte
Desanevoando a miséria
Eu hoje fraca bactéria
Procuro amar-te em arte.
Num raro dia de sorte

24 de julho

JUDAS

Adoro maquiagem como os Vikings e os Bárbaros
A tempestade arrancando os carvalhos solitários,
Em gota, um só orvalho.
Bens beneméritos
Praqueles que não vestem máscaras

Nem se importam com relicários
Ao estrondar do trovão
A dor das fendas elevam-me do chão
Nébula ficção
...Gládio alvor de dias sãos
Conquistas do coração...

Mal por que existes?
Se hoje só o céu é o limite
Na posição que conseguistes
Deus da misericordia!
Que deles rexiste!
Ao Sol, Jóia cara.
Resiste.
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Da Esfinge

Sou filho de pai displicente;
O que não significa um carente quem não sabe o que quer da sorte.
Minha vivacidade contida é o que gera especulação corridas
Que sentido dá meu norte?

Sei que reclamam da rima,
mas não será deste clima
Eu de alma tão vivida;
Estar à mercê do corte.

Quem pensa adivinhar o meu curso
Só guia gestos à soluços.
Falatório.
Opinião.
Destroçam sensos no chão

Cúmplice da corrupção
Especulação
Distração
Rechação
Contação

Furto ímpetos de curiosos querendo deslindar meus bambúrrios
ou então; quando dará minha morte?
E o enigma de minha esfinge 
Desculpo a irmandade
Pois  não me servem pra alarde
Lúgubres inúteis pra consorte
agraciados pelo divino
Livrai-me dessa morte.
Ariana Prestes
Jan/18


Momentos,

Divino Instante


Pintando, replanejando
Num relance realçante
Desse instante o dejavi
Feminino é sublime o odor
Arrebatado longe daqui
De mãe é o perfume em si
Que caos, poluição depura
Aspirando tudo em teu campo
Rasgo da carne o instinto
Da instiga, o encanto.
A cura.
Num momento!
Divino flagrante,
Quem do Elísio desprovi
Justo agora envolvi
No bambo embalo do amor
Por sorte eu
Artista,
Poeta
Um mísero sonhador.
Ariana Prestes
Fev-18


MEUS POEMAS DE MERDA I


Chega de inocência
Chega de falsa consciência
Estar em permanente declínio
Te faz empenhar-se em trilho

Transviando meu caminho
E a escravidão é total


Que complexo o General
Lei: Insurgência! - Razão ao caos
Proclamando em verdade e reação
Distorcendo toda a ação
dos movimentos de paz
Fatídico é o transvio do caminho
E a escravidão é sagaz

Nossa terra ao braço fugaz
Há termos que não usam jamais
Corte o coco, banana a jaca
Até o  sumo do ananás
Cansado arrebate do relho de um cruel capataz
Erguido ao sangue de intelectuaix
A gozando que foi rima demais:
Foice, machado, facão,
Nada veio de antemão
Nem paisagismo,
Pé de machismo
Fetichismo
Viadismo
Cabo ermão!
Manipulação
Anulação
Fatídico transvio do caminho
E o escravo é sempre mais
No destino da alienação

Fev / 18
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Não basta só bondade
Tem é que estar lúcido 

No sonho que é a realidade

E não existe realidade
Onde há falsidade
Pois o verdadeiro é real e o real verdadeiro


Ariana


Perdi meu caderno com 14 poemas deste ano T.T

Esses foram alguns salvos

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