Poesias - Fevereiro à junho

sábado, 1 de junho de 2019


Poemão mesmo???
Poemão Jah euras.
Perdi outra agenda e não tenho mais gás pra escrever tudo o que se foi..
Por hora apenas poemécos:


Não queria / Que acabasse


Não queria que acabasse
Meu cigarro
Meu trago
O passado estragado
O presente levado
Minha fé e o bom grado

Preceito imaculado
Vidas que tenho ao lado
Feridas em meu sagrado
Espírito que sim consagro
Marcado, pisado, rasgado
E agora regenerado

Queria  não ter estado
Pecando qual vejo agora,
No corpo de quem demora
Tem errado: O crucificado!
Calculando equivocado
Que Deus pro perdão tem hora.


Amigo de C*

Alternando
Do luxo
Ao caos
Do lixo
Ao buxo
Da lama os maus
Minha nau pra fama
Meus dias maus
Só. Tô sem grana
Sei quem vê lá
Amigo!?
Nem vê os drama.



Poemécos

Enquanto se vão na ocasião dos dilemas
Ante meus bons poemas

Relembrados
Machucados
Estardalhados
Reeducados
Estilhaçados

...Memorizados...

Enigmas em meu passado
Atiram-me à valia
Daquilo que fui um dia
Pra hoje restar retalhos
De tudo que eu queria

Aplatônico

No cheiro do perfume dos outros
Marotos garotos
Sem brio
Fajutos

São todos meus putos a quem eu consulto
São estes meus putos quem giram o mundo

No cheiro do perfume dos outros
Tramonto meu surto
Nas mentes dou curto
Revelo um circuito

Este é para putos a quem eu consulto
São estes - os imundos - a quem eu saludo

No cheiro desses dias longos
Em noites permuto
Pois assim desfruto.
Meu leitoeMeu jugo.



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- Atenção não se dá -
Se rouba!
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Verbo

To feliz apenas
Estou viva
Mas nem sei se tô aqui
Às vezes
Acho que
Nem


Esquinas


Meio dia e meia
E nenhuma alma viva
Só eu na maldita esquina
Meditando na sativa

Quase o encalto dos covardes
Disturbam minha reflexia
Visão de uma solidão
Saber que hoje estou viva

Bom dia



Tratos e atos
Um stupefato
No simples relato
Presente resgato
Ganhar de bom grado
Um dia sagrado

Paixão


De morte no esporte
Com sorte esse torpe
Fez um vento norte
Em meu coração

Quem se desconhece

Há maus que se desconhecem

No bote de sorte
Na morte o norte
A cobra que morde
Se desmantelou

Amar os que se desconhecem

Ultraje na tarde
Tirando vantagem
Solidariedade
Esmola criou


Timing

O tempo é o relógio
inverso ao espelho
Dizendo:
- Seu velho a escola finou!


Que nada nos prenda
à ultima graça
Sorver a trapaça
Do que já passou.

Pankadão



Seu único gesto punk é catar bituca no chão
Que nobre /Parece um pobre!
Em busca do seu quinhão
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Banimos todas as palavras
Eu não aguento mais te ouvir
Banindo todas as palavras
Tá em crise existir

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Lu
Sou Comunista
Quando quem manda
ÉS TU.

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